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sábado, 1 de abril de 2017

Bardamerda para quem não é do Sporting

Os temas foram aparecendo, pois a conversa é como a fita de uma cassete: parece que há sempre mais alguma coisa para desenrolar. Contudo, Bruno de Carvalho sabia qual o mote do seu discurso na entrevista concedida à TVI e conduzida por José Alberto Carvalho no Jornal das 8. "Este é o maior castigo a um Presidente desde o Apito Dourado", afirmou o líder reeleito do Sporting CP quanto à decisão tomada pela Federação Portuguesa de Futebol, que o suspendeu por 113 dias.
 
"Sou punido por três infracções autónomas, mas o acórdão não analisa cada uma delas de forma individual e isso as pessoas não sabem. Trata-se de algo inaudito", começou por explicar, acrescentando logo de seguida mais pormenores relativamente ao processo disciplinar. 

"A minha defesa quis juntar vídeos à investigação, pois estavam a tratar declarações públicas. No entanto, nunca aceitaram, sendo que se basearam em notícias de jornal", continuou. Afinal, que palavras foram essas que motivaram o órgão federativo a ter mão tão severa? Bruno de Carvalho respondeu. 

"'O senhor Vítor Pereira [ex-presidente do Conselho de Arbitragem] já ultrapassou os limites do bom senso; O senhor Vítor Pereira permite que as notas dos árbitros que arbitram o Sporting CP - e neste caso estou apenas a referir-me às avaliações negativas, pois eram as únicas que apareciam - saiam na imprensa quando têm carácter confidencial; Esta pressão sob os árbitros já mete nojo'. Retirem daqui onde é que estou a atacar a classe em questão. Muito pelo contrário. Estou a atacar alguém que, daqui a uns tempos, verá o que lhe pode acontecer...", deixou no ar.

Quando a postura do Presidente leonino passou a ser tema, o dirigente foi peremptório ao dizer que "estão-me sempre a bater à porta de casa quando não convidei ninguém para entrar", mostrando a primeira página do Jornal Record onde se podia ler: "Benfica castiga Bruno de Carvalho". "O Benfica não castigou ninguém. Que eu saiba, o castigo veio da FPF", palavras de João Alberto Carvalho. E o diálogo prosseguiu, dessa vez em direcção àquilo que o representante dos leões nunca irá deixar de fazer - representar o Clube enquanto lhe concederem esse direito - e aos objectivos do próximo mandato. 

"Era o que faltava não poder representar o Sporting CP. Ainda há-de aparecer a pessoa capaz de me tirar o direito que os Sócios me deram", destacou, virando-se de seguida para o 'que falta jogar' (mais quatro anos de presidência).

"Disseram-me que não durava três meses. Aqui estou. Estamos concentrados e a crescer para que possamos ser campeões em tudo. É arriscado, mas de coração. Em relação à Liga, nada mais tenho a acrescentar a não ser que se deveria focar-se na gestão de negócios. A Federação, olhar para as seleções e para o futebol amador. Justiça, arbitragem, etc., deveriam ser independentes, estilo modelo inglês. Eu vou trabalhar, em conjunto com Jorge Jesus, para que o Sporting CP seja campeão mais do que uma vez no meu próximo mandado", finalizou.


Em frente, Bruno. Em frente, Sporting. Saudações Leoninas.

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