O Estádio Silvio Piola, campo do Novara, da Serie B italiana, foi pioneiro nos campeonatos profissionais daquele país a ter um relvado sintético, nomeadamente o sistema Geofill de enchimento orgânico-patenteado pela Italgreen e instalado em Portugal pela Global Stadium, que deverá ser responsável pelo novo tapete de Alvalade, na próxima época. Os resultados são amplamente positivos: os seus utilizadores são líderes da prova, ainda não perderam em casa, do ponto de vista médico estão favoravelmente convencidos, do financeiro também, e valorizam o novo piso em termos estéticos e sobretudo, na qualidade e na liberdade que proporciona aos jogadores para realizarem boas prestações. O JOGO aceitou o convite da Italgreen /Global Stadium e foi a Itália ouvir o director-geral do Novara, Luca Faccioli, e o médico, Giorgio Fortina, explicarem as razões da mudança do natural para o sistema Geofill e o respectivo sucesso, que gostariam de ver repetido em Alvalade, com outra dimensão mediática pelo prestígio do clube verde e branco. O Sporting há muito que está atento ao sistema sintético de enchimento orgânico, tal como O JOGO noticiou oportunamente, e pondera avançar para a sua instalação - em Portugal, o Boavista já o fez e o Barreirense está a caminho, apesar de serem mais caro que os sintéticos com enchimento de granulado de borracha. "Escolhemos este tipo de sintético pela exigência dos campeonatos profissionais em Itália. O nosso relvado natural não era o ideal para boas prestações e entendemos que o melhor seria a colocação de um relvado artificial, neste caso muito similar ao relvado natural", justifica Luca Faccioli, lembrando problemas com os relvados naturais. "Achámos que era o melhor e, tecnologicamente, o mais avançado. É muito bonito visualmente e bom para os jogadores. A sua qualidade até às outras equipas e treinadores agrada, as críticas são positivas. O campo está excelente! Foi um investimento positivo. Os jogadores reagem normalmente, gostam, dizem que é como jogar em relvado natural e nem lesões tivemos. Mesmo os adversários treinam no nosso campo antes dos jogos, está disponível", acrescentou o director-geral do Novara. Já o médico do emblema do Norte de Itália, Giorgio Fortina, desmistifica a tendência para as lesões serem mais comuns e graves: "Pensávamos que teríamos lesões tendinosas, musculares e nas articulações, mas não tivemos qualquer problema. É como se fosse mesmo relva. Foi uma bela surpresa, que não esperávamos. A sensibilidade na velocidade da bola é ligeiramente diferente, mas a adaptação é rápida. Nem mudámos a nossa preparação física por causa do sintético."
http://www.ojogo.pt/26-314/artigo895796.asp
PS Este artigo do jornal O JOGO deveria ser lido atentamente pelos mais cépticos em relação á utilização dos relvados sintéticos. Estou totalmente de acordo com José Eduardo Bettencourt, não temos alternativa, temos que optar pelo sintético da nova geração. Já estava convicto que seria o melhor para o nosso clube, ao ler este artigo mais descansado fiquei. Saudações Leoninas.
Mas só vejo os jogadores a falarem bem dos relvados com geofill. Porque daqueles com borracha nem eu gosto, quanto mais os jogadores profissionais
ResponderEliminar