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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

”É fácil bater no Sporting"

O treinador «leonino», em conferência de imprensa, abriu o livro e falou de todas as situações que rodeiam o dia-a-dia do Sporting e das críticas de que a equipa tem sido alvo. Domingos Paciência, quando falou das críticas que têm sido feitas ao Sporting, salientou: “Há muita gente que consegue falar sobre o Clube. Vejo toda a gente a falar do Sporting e sempre de uma forma diferente. É fácil bater no Sporting e denegrir a sua imagem e sabem porquê? Porque quando denigrem a imagem dos outros dois clubes as coisas piam diferente.” Abordando algumas das razões que levaram a que o Sporting estivesse mais longe dos primeiros classificados e questionado sobre se se sente incompreendido, Domingos disse: “É difícil de prever que nos primeiros jogos se percam sete pontos como se perderam. As lesões afectaram e mexeram com a estrutura forte da equipa que venceu 10 jogos seguidos. São situações normais de acontecer dentro de uma equipa.” O técnico não quis falar em nomes de pessoas que criticam o Sporting, mas admitiu: “Tenho de ler a crítica e depois dou o valor que acho que devo dar. Nesta altura, é fundamental o Sporting voltar a ganhar, porque o Sporting tem de lutar com o Porto e com o Benfica, com todo o respeito pelo Braga e pelo Guimarães, que são estruturas com 50/60 mil adeptos . O Sporting tem três/quatro milhões de pessoas e por isso tem de lutar com o Porto e com o Benfica. Agora, o que possam dizer em relação à equipa tem o valor que acho que se deva dar.” Prosseguindo o seu raciocínio e apontado o dedo a algumas situações, o líder da equipa técnica do Sporting, disse: “É fácil criticar. Dá-me a sensação de que às vezes muita gente que por aqui passou parece que fala algo ressabiada, muita gente que gostaria de estar aqui, parece que fala algo injustiçada. O mundo Sporting é um bocado este. Vejam os últimos três treinadores que estiveram nesta cadeira. Carlos Carvalhal disse que tinha sido o Clube mais difícil para trabalhar, Paulo Sérgio disse que tinha sido o Clube onde se sentido sozinho e sem condições, Paulo Bento andou «aos tiros» aos jornalistas e aos árbitros. Portanto, hoje estou aqui eu. O responsável por tudo isto que está a acontecer sou eu e a minha equipa, porque estes altos e baixos, esta depressão e esta euforia, leva a que as pessoas não tenham um discurso de equilíbrio. A responsabilidade é minha e de uma equipa jovem, honesta, que quer viver momentos únicos, como já viveu este ano, com estes adeptos. Continuem a acreditar.” Ao falar sobre a sua passagem por Braga e sobre a sua forma de ser e de estar no futebol, Domingos Paciência revelou uma história: “No ano passado, por esta altura, ligou-me Artur Santos, o empresário do Djaló que me disse: Domingos põe-te atento, porque se está a passar isto. Ia levar um jogador para o Mónaco e houve um treinador que lhe disse: não vás porque há 99% de hipótese de ires comigo para este clube. Ouvi, calei e guardei. Estive atento ao que se foi passando daí para a frente. Liderar um grupo durante seis meses, fazer com que chegue à final da Liga Europa é ter mesmo de estar preocupado e focado naquilo que é o trabalho. É assim que trabalho e não estou minimamente preocupado com o que outros possam fazer. Ainda hoje vejo no jornal uma ingratidão muito grande. Sou grato ao Fernando Couto por ter trabalhado comigo em Braga e por termos feito com que aquela equipa tivesse chegado à final da Liga Europa. O Fernando Couto fez um grande trabalho. Li declarações de pessoas a dizer que Fernando Couto não interfere em nada da equipa. Não consigo fazer isso. No dia em que sair daqui vou agradecer ao Pedro Sousa pelo que me tem apoiado, tem estado ao meu lado e sabe como as coisas se fazem. É assim que funciono. Podem ter a certeza de que quando sair do Sporting não vou dizer mal deste Clube.” O treinador «verde e branco» salientou: “Para este Clube ser diferente, para a mudança que as pessoas projectam, temos de ser diferentes e mudar muita coisa para voltarmos a ser grandes. Para não voltarmos a estar oito anos sem ganhar um título e uma Taça. Quero ganhar, quero vencer e quero dar muitas alegrias aos adeptos que bem merecem.” Domingos abordou ainda uma situação passada no final do encontro com o Sp. Braga e que lamentou: “Houve jogadores que no túnel, ou nas escadas que dão para o balneário, disseram: toma. Sabem qual foi a minha reacção, positiva. Hugo Viana em Valência não jogava, fui buscá-lo, conseguiu levantar a carreira, hoje é um jogador diferente. O Mossoró, com o Jorge Jesus, era suplente utilizado. Fez um grande campeonato, teve uma lesão grave, fui visitá-lo ao hospital, que ingratidão. Não penso assim, penso que formei dois campeões do outro lado. Quero de hoje para amanhã ouvir a mesma coisa do Onyewu e do van Wolfswinkel quando estiverem adaptados a este campeonato. Mas, para melhor ainda, porque é assim que trabalho e essas são as minhas alegrias.” Questionado sobre se está preparado para perder algum jogador no mercado de inverno, Domingos admitiu: “Não. Já o disse publicamente. Não quero que o André Santos saia, nem quero que outros saiam, porque é este grupo que quero levar até ao final, porque é sinal de que é uma estrutura bem consolidada e que está mais próxima de ganhar. É isso que quero fazer.”

Fonte:

PS Já o admirava como grande treinador de futebol, hoje ao ler atentamente as suas palavras percebo que Domingos é mais do que um grande treinador é um grande homem dotado de um grande carácter e de uma grande personalidade e este género de homens merece ter toda a sorte do mundo. Que a consigas ter já esta época amigo. Bem hajas Domingos e obrigado por teres escolhido ser treinador desta grande instituição chamada Sporting Clube de Portugal. Saudações Leoninas.

PS1 Espero sinceramente que todos os sportinguistas sem excepção leiam estas palavras e façam uma introspecção olhando muito bem para o seu próprio umbigo antes de abrirem a sua boca em próxima oportunidade ( ex: Vicente Moura, Bruno de Carvalho, etc, etc... ).

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