O espanhol Raúl Alarcón da W52-FC Porto, foi suspenso por quatro anos pela UCI, devido a anomalias no passaporte biológico (uso de métodos e/ou substâncias proibidas), entre 21 de outubro de 2019 e 23 de outubro de 2023, sendo anulados todos os resultados a partir de 28 de julho de 2015.
Os principais resultados incluem 19 vitórias, entre as quais os primeiros lugares na Volta a Portugal em 2017 e 2018, Volta às Astúrias, Grande Prémio JN e Grande Prémio Nacional 2.
Após a retificação das classificações, Amaro Antunes em 2017 na W52-FC Porto será declarado vencedor, o mesmo acontecendo em 2018 com Joni Brandão, então ao serviço do Sporting-Tavira. O Grande Prémio JN realizado em 2017 terá como vencedor João Benta do Boavista, a Volta as Astúrias pertencerá a Nairo Quintana da Movistar e o Grande Prémio Nacional 2 a Mário Gonzalez do Sporting- Tavira.
Raúl Alarcón é o quinto ciclista a perder a Volta a Portugal por doping, sucedendo a Joaquim Agostinho em 1969 e 1973, Fernando Mendes em 1978, Marco Chagas em 1979 e Nuno Ribeiro em 2009.
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A justiça desportiva para o bem e para o mal tarda por vezes, mas felizmente quando acontece volta a recolocar os justos no lugar merecido. Assim aconteceu mais uma vez, daí nunca ser tarde de mais para felicitar Joni Brandão, e a parceria entre o Sporting / Tavira, pela conquista da Volta a Portugal de 2018. Razão teria o diretor desportivo da LA-Antarte Mário Rocha, e também presidente do Clube de Ciclismo de Paredes, quando em 2016 decidiu abandonar o ciclismo profissional, temendo precisamente este tipo de cenários. Afirmava ainda Mário Rocha, e isto é que me parece realmente grave, que a Federação Portuguesa de Ciclismo tinha conhecimento de algumas situações, e anuía demonstrando total passividade, perante o regresso ao pelotão de certas pessoas, envolvidas em processos de doping, datados de 2008 e dos anos seguintes. Em frente, Sporting. Saudações Leoninas. Pessoal, cuidem-se, vai tudo ficar bem.
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