Numa noite fria e que se veio a revelar chuvosa após já o final do jogo, o Sporting deslocou-se ao Estádio do Algarve para bater o Portimonense, por três bolas a uma, colocando-se em terceiro lugar na Liga com os mesmos pontos do Guimarães. Um resultado que não merece qualquer contestação e que foi alcançado durante a primeira parte do jogo, já que o score não sofreu qualquer alteração na segunda parte do mesmo. Paulo Sérgio montou novamente a equipa em 4-3-3, mantendo os três homens do meio campo e colocando Vukcevic ao lado de Liedson e Postiga. A partida começou morna até que aos dez minutos de jogo Liedson falha um golo de forma incrível e na jogada seguinte Rui Patrício, faz uma grande defesa. Aos 19 mnt Postiga é amarelado falhando assim o jogo com o Setúbal para a Taça de Portugal. O jogo estava aberto e no seguimento de um livre, o Sporting, viria a chegar ao golo por Postiga, após várias insistências e ressaltos. Aos 22 mnt de jogo o Sporting, colocava-se em vantagem, merecida diga-se de passagem. O Portimonense a necessitar de pontos, não parava de lutar e viria a chegar ao empate num livre muito bem marcado por Pedro Silva do lado esquerdo, tendo Pires antecipado-se a toda a defesa leonina e empurrado a bola para a baliza, o golo aconteceu aos 38 mnt de jogo. O jogo estava eléctrico, aos 42 mnt, Evaldo ganha uma bola do lado esquerdo e serve Maniche para o 1-2, tendo o Sporting, vindo a chegar ao 1-3, por André Santos (1 golo na liga) após magnifico trabalho de Postiga pela direita. O intervalo chegaria logo depois. A segunda parte, foi mais fraca, limitando-se o Sporting a gerir o resultado. Oportunidades existiram para o marcador se alterar, aos 59 Liedson, aos 69 o mesmo Liedson, aos 82 uma grande defesa de Patrício, mas o resultado estava feito. Uma palavra para o Portimonense, nunca baixou os braços, tentou sempre remar contra a maré, espero sinceramente que consigam sair rapidamente desta posição aflitiva na tabela. Quanto ao arbitro da partida, Rui Silva, não gostei da sua arbitragem, não soube aplicar a lei da vantagem, o amarelo a Postiga é forçado, a falta que origina o golo do Portimonense é inexistente, enfim, palavras para quê. Uma última palavra para os adeptos que se deslocaram ao Estádio do Algarve, cerca de 5000, quando a noite convidaria mais a um sofá na sala, em frente de uma tv. Saudações Leoninas.
Rui Patrício (8) o nosso guarda redes está numa fase de muita confiança, apenas lhe notei um lapso ao largar uma bola para a frente, no mais esteve perfeito, muito bem;
João Pereira (6) regressou à sua posição natural, não esteve tão agressivo como em outras ocasiões, mas não comprometeu;
Carriço (6) uns cortes e uns alívios quando foi necessário, esteve certo;
Polga (6) parece estar a ganhar novamente confiança, mas eu pessoalmente optaria por Nac ou Torsi;
Evaldo (7) sempre a subir, este homem é de uma regularidade impressionante, muito bem no centro para o golo de Maniche;
Pedro Mendes (7) sempre a coordenar o jogo do Sporting, lembra-me em muito Paulo Sousa, com ele em campo tudo se torna mais fácil;
André Santos (7) o miúdo já merecia este golo à muito, penso que Paulo Bento já andará de olho nele, tem de certeza um futuro muito promissor pela frente;
Maniche (6) para mim o mais fraco do meio campo do Sporting, todavia, hoje marcou um golo de belo efeito e lutou muito, mas o Portimonense não é propriamente um colosso;
Vukcevic (6) gosto muito deste jogador, mas esta noite as coisas não lhe correram muito bem, penso que rende mais a jogar pela ala direita do que pela esquerda;
Liedson (6) corre, corre, mas já não me parece aquele jogador fogoso e letal que era à uns tempos atrás, infelizmente para nós, falhou dois ou três golos esta noite;
Postiga (8) o carteiro voltou a colocar uma cartita no respectivo sitio, este homem está numa forma magnifica, dá gosto vê-lo jogar, aqui tenho que dar os parabéns a Paulo Sérgio pelo trabalho que realizou com Postiga.
Abel (5) não percebo porque entrou, só se foi para fazer descansar Liedson, não trouxe nada à equipa;
Yannick (4) este homem está sem confiança, algo se passa naquela cabeça;
Saleiro () entrou para queimar tempo.
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