Sporting 6 - Gil Vicente 1

Meia dúzia de golos para o Sporting, esta noite em Alvalade e a nona vitória consecutiva conseguida pela equipa. Ainda estava muita gente à procura de entrar no estádio e já Carriço facturava após insistência de Polga. Mais uma vez o Sporting marcava cedo e partia para uma exibição segura e sólida quanto baste. Até ao final da primeira parte o Sporting ainda poderia ter dilatado o marcador, mas tal não se veio a verificar. Quanto ao Gil a registar apenas um remate à baliza do Rui, nos primeiros 45 mnt. No reinicio, Paulo Alves tentou incitar a equipa para tentar chegar ao empate, mas um penalti assinalado a castigar falta sobre Wolfswinkel deitaria tudo a perder. O holandês não falhou e o Sporting ganhava confiança e partia assim para uma goleada das antigas. Capel bisaria, ambos os golos marcados de cabeça, após assistências de João Pereira e de Carrillo e o Sporting chegava aos 4 a 0. O Gil reduziria por Roberto numa falha defensiva leonina. Mas o Sporting não tirou o pé do acelerador e Bojinov marcaria ainda por duas vezes, fechando o score num 6 a 1, motivador e muito encorajador para os próximos confrontos que se avizinham. Três notas finais, a primeira para o Gil e para Paulo Alves, dizer que jogaram olhos nos olhos com o Sporting e não trouxeram um autocarro para estacionar em frente à baliza, hoje não correu bem mas o futuro do Gil não é preocupante. A segunda nota para o arbitro da partida, não esteve mal na globalidade mas era tão mais bonito o futebol português se os árbitros deixassem jogar e não interrompessem o jogo por tudo e por nada, esteve no momento caricato do jogo ao premiar um jogador do Gil com um vermelho por troca de cartões. A nota final para Domingos, o trabalho sério resulta e a alegria que se vive num grupo de trabalho novo que se formou à pouco tempo contagia e é um excelente sinal, ver Onyewu no banco a bater palmas ao golo de Carriço diz tudo sobre o momento que se vive no Sporting. Saudações Leoninas.

PS Tenho dificuldade em dizer quem foi o homem do jogo, para mim houve vários. Capel, Bojinov, Carrillo, o próprio Wolfswinkel, Elias, Rinaudo, Patrício, estiveram todos num patamar elevado. Quando podermos contar com Izmailov e Jeffrén, que boas dores de cabeça deverá ter Domingos quando chamado a escolher um onze, todavia terá 11 em campo e 7 no banco praticamente de igual valia e quando assim é, até eu não me importaria de ser treinador, passe a redundância.