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domingo, 19 de junho de 2016

E o campeão voltou...

Na época de 2015/2016 o Sporting CP já tinha conquistado a Taça da Liga e, depois, a Taça de Portugal. Agora, na final do Campeonato Nacional, a equipa ‘leonina’ confirmou a sua superioridade e bateu o Benfica pela terceira vez, sagrando-se Campeão Nacional pela 13.ª vez, sendo o Clube com mais títulos na modalidade.

Ao contrário do que se poderia esperar por se tratar de um jogo decisivo, o encontro começou com as duas equipas a todo o gás e sem medo de arriscar. Nesse sentido, os primeiros avisos surgiram por Bruno Coelho, para o Benfica, e por Merlim, para o Sporting, e os golos viriam logo de seguida. Primeiro os ‘leões’, com Fortino a receber de costas e a deixar para Caio Japa que, com um remate indefensável, fez o golo inaugural. Depois o Benfica, que não demoraria a reagir e fez o empate após um ressalto deixar Alan Brandi isolado e com este a concretizar.

O jogo prosseguiu bastante equilibrado, com as duas equipas a demonstrarem vontade de marcar mas com os guarda-redes a provarem uma vez mais a sua enorme valia. Marcão evitou a reviravolta com uma boa mancha a Fábio Cecílio e, na sequência de um livre estudado por Nuno Dias na sua pausa técnica, Juanjo negou o golo ‘verde-e-branco’ a remate de Cary. Uns minutos depois, de novo o guardião espanhol do Benfica a evitar o segundo ‘leonino’, desta feita a remate de Djo, mas Juanjo não o conseguiria evitar para sempre. Depois de uma super jogada de Merlim, o italo-brasileiro serviu João Matos que só teve de encostar para o 2-1.

Até final da primeira parte, mais uma incrível defesa de Juanjo a evitar um golaço de Merlim e, com a equipa de Nuno Dias a fazer a sexta falta, o Benfica tornou-se mais perigoso, aproveitando a menor agressividade dos ‘leões’ no processo defensivo, mas sem chegar ao empate.

O pragmatismo que se esperava neste quarto jogo chegou apenas depois do intervalo, com o Sporting CP a arriscar menos e o Benfica a mostrar-se incapaz de muitos desequilíbrios. Ainda assim, num deles, Bruno Coelho rematou para a primeira grande defesa da 2.ª parte. Na resposta, Caio Japa ficou muito perto do terceiro, na recarga e com um remate acrobático. A equipa ‘verde-e-branca’ poderia ter sentenciado o jogo e por consequência o título, mas Diogo, depois de uma oferta das ‘águias’, rematou por cima e os ‘encarnados’, à distância de um golo, pressionaram cada vez mais, usando nos últimos minutos o guarda-redes avançado, mas foram poucas as ocasiões que criou, tendo encontrado sempre Marcão em grande nível a manter a vantagem dos ‘leões’.

No fim, título para o Sporting CP que precisou de quatro encontros para derrotar os rivais e provar a sua superioridade, que foi sendo demonstrada não apenas na final mas em toda a temporada, tendo sido marcada por vários recordes e exibições de grande nível.


PS O Sporting sagrou-se hoje campeão nacional de futsal pela 13ª vez na sua história, ao bater no quarto jogo da final o Benfica por 2 a 1, no pavilhão da Luz. Este título é inteiramente justo e premeia a melhor equipa ao longo de todo o campeonato. Tudo o resto são fait divers, tal como aquele que Joel Rocha protagonizou e fez questão de repetir várias vezes no final da partida, desta tarde. Por vezes à que saber dar o mérito aos melhores e não se esconder atrás de subterfúgios, para esconder a nossa incapacidade de conseguir fazer melhor, penso eu de que. E caros amigos para o ano à mais, e com uma equipa ainda mais competitiva, para lutar por todas as competições em que o Sporting irá entrar, tal como o nosso presidente prometeu. Uma nota final para dar os parabéns a toda a seção, e nomeadamente a dirigentes, treinadores e jogadores pela época absolutamente fantástica que conseguiram realizar. Em frente, Sporting. Saudações Leoninas.  

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